Durante o mês de Outubro a Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis (SBDST), com o apoio do Programa Nacional de DST/Aids e da FEBRASGO, promove por todo o território nacional uma campanha voltada à eliminação da sífilis congênita. Na Bahia o evento conta com a parceria da Coordenação Estadual de DST/Aids e do Centro de Referência Estadual das DST/Aids (CREAIDS).
Com a finalidade de conscientizar a sociedade para o combate a esta doença, a campanha deste ano tem como lema "Homem, faça o exame da sífilis".
Também conhecida como lues ou cancro duro, a sífilis é uma doença infecto-contagiosa, de evolução crônica. A transmissão ocorre por via sexual, outros contatos íntimos ou também de mãe para filho, seja durante a gestação ou durante o parto, quando a criança pode ter contato com lesões maternas.
O agente etiológico (causador) é o Treponema pallidum, patógeno exclusivo do ser humano.
Sabe-se hoje, no Brasil, que a taxa de prevalência da sífilis em gestantes é quatro vezes maior do que a do HIV, correspondendo a algo em torno de 48.000 grávidas com sífilis a cada 3 milhões de partos/ano. Isso significa 12.000 casos de sífilis congênita, com consequências sérias que vão desde o aborto expontâneo até mal formações congênitas. Conforme dados do Ministério da Saúde, a maioria das mães de crianças infectadas (54%) está na faixa dos 20 a 29 anos de idade e que 75, 8% delas fizeram pré-natal, tendo sido diagnosticada a sífilis em 53,7% delas.
Segundo Dr. Roberto Fontes, presidente da Regional Bahia da SBDST, é necessário refletir sobre a qualidade da assistência pré natal oferecida a essas mulheres e a seus parceiros, colaborando diretamente para a manutenção deste cenário. E alerta, "...fato praticamente imutável é a pouca atenção dada ao tratamento do parceiro...apenas 16,6% deles são tratados."
Conforme objetivos estabelecidos pela ONU, em 2000, a erradicação da sífilis congênita compõe o conjunto de Metas do Milênio, por um mundo mais justo e solidário. Apesar do diagnóstico fácil, tratamento bem estabelecido e das estratégias para o controle, esta doença permanece sendo um desafio para profissionais de saúde, gestores e sociedade.
Participe você também desta campanha. Incentive as gestantes a realizarem exames pré natal e esclareça seus parceiros sobre a importância em colaborar. Os benefícios serão para todos !!
Colaboração do Dr. Roberto Fontes, amigo de muitos anos, parceiro na luta contra as DST em nosso Estado
Bibliografia:
-Deessetologia no Bolso
Passos, Mauro Romero Leal - 2004
-Diretrizes para o Controle da Sífilis Congênita
Ministério da Saúde
Secretaria de Vigilância em saúde
Programa Nacional de DST/Aids
-Manual de Orientação Dst/Aids
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO)
Com a finalidade de conscientizar a sociedade para o combate a esta doença, a campanha deste ano tem como lema "Homem, faça o exame da sífilis".
Também conhecida como lues ou cancro duro, a sífilis é uma doença infecto-contagiosa, de evolução crônica. A transmissão ocorre por via sexual, outros contatos íntimos ou também de mãe para filho, seja durante a gestação ou durante o parto, quando a criança pode ter contato com lesões maternas.
O agente etiológico (causador) é o Treponema pallidum, patógeno exclusivo do ser humano.
Sabe-se hoje, no Brasil, que a taxa de prevalência da sífilis em gestantes é quatro vezes maior do que a do HIV, correspondendo a algo em torno de 48.000 grávidas com sífilis a cada 3 milhões de partos/ano. Isso significa 12.000 casos de sífilis congênita, com consequências sérias que vão desde o aborto expontâneo até mal formações congênitas. Conforme dados do Ministério da Saúde, a maioria das mães de crianças infectadas (54%) está na faixa dos 20 a 29 anos de idade e que 75, 8% delas fizeram pré-natal, tendo sido diagnosticada a sífilis em 53,7% delas.
Segundo Dr. Roberto Fontes, presidente da Regional Bahia da SBDST, é necessário refletir sobre a qualidade da assistência pré natal oferecida a essas mulheres e a seus parceiros, colaborando diretamente para a manutenção deste cenário. E alerta, "...fato praticamente imutável é a pouca atenção dada ao tratamento do parceiro...apenas 16,6% deles são tratados."
Conforme objetivos estabelecidos pela ONU, em 2000, a erradicação da sífilis congênita compõe o conjunto de Metas do Milênio, por um mundo mais justo e solidário. Apesar do diagnóstico fácil, tratamento bem estabelecido e das estratégias para o controle, esta doença permanece sendo um desafio para profissionais de saúde, gestores e sociedade.
Participe você também desta campanha. Incentive as gestantes a realizarem exames pré natal e esclareça seus parceiros sobre a importância em colaborar. Os benefícios serão para todos !!
Colaboração do Dr. Roberto Fontes, amigo de muitos anos, parceiro na luta contra as DST em nosso Estado
Bibliografia:
-Deessetologia no Bolso
Passos, Mauro Romero Leal - 2004
-Diretrizes para o Controle da Sífilis Congênita
Ministério da Saúde
Secretaria de Vigilância em saúde
Programa Nacional de DST/Aids
-Manual de Orientação Dst/Aids
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO)