Abordaremos aqui as lesões de alto grau induzidas pelo HPV 16 e 18, principais representantes do grupo dos HPV oncogênicos, ou seja, aqueles capazes de provocar o câncer de colo uterino. É esta, sem dúvida, a principal manifestação da infecção por HPV no trato genital feminino, onde as alterações podem atingir as 3 camadas do epitélio, superficial, intermediária e basal. O tratamento será estabelecido conforme a extensão da lesão e adequado a cada paciente, podendo variar desde a aplicação do Ácido Tricloroacético a 80% até a excisão da lesão pela Cirurgia de Alta Frequência. Uma vez ultrapassada a membrana basal fica caracterizado o câncer invasivo e passa a ser aplicado outro protocolo de diagnóstico, estadiamento e tratamento.
Apesar de já ter sido encontrada a presença de DNA-HPV em até 99,7% dos tumores cervicais, apenas 1% das mulheres infectadas por um dos tipos oncogênicos do HPV apresenta risco de desenvolver o câncer cervical. A incidência dessa doença está na dependência de fatores individuais relacionados a variação de parceiros, presença de outras DST, uso de preservativos, realização periódica de exame preventivo contra o câncer ginecológico (Papanicolau), condição imunológica, alimentação rica em vitamina C, betacaroteno e ácido fólico, entre outros.
O exame de Papanicolau deve ser realizado anualmente por todas as mulheres sexualmente ativas e tem como objetivo detectar condições facilitadoras da ação viral, como as ectopias cervicais ou mesmo as lesões subclínicas. Estudos estimam que aproximadamente 75% da população sexualmente ativa entra em contato com com um ou mais tipos de HPV durante sua vida e que destes, 1 a 2% apresentam manifestação clínica, 4% subclínica, 10% latente e em torno de 60% eliminam a infecção pelo sistema imune. O teste de Papanicolau é uma estratégia de prevenção consagrada e quando realizado regularmente e por profissionais qualificados é capaz de reduzir em até 80% a incidência do câncer de colo uterino.
Vacina contra HPV
Ela tem a função de ajudar o organismo a reconhecer o HPV, através do seu sistema imune, antes de estabelecida a infecção, ou seja, é uma vacina profilática. Por isso é recomendada para meninas e mulheres jovens ( 9 a 26 anos) e deve ser administrada em 3 doses, via intramuscular. Além disso é formada por um capsídio vazio, o que significa dizer sem material genético capaz de provocar infecção ou oncogênese.
A ANVISA ( Agência Nacional de Vigilância Sanitária) já tem registrada a vacina tetravalente para os HPV 6, 11, 16 e 18, porém a rede pública de saúde ainda não dispõe da vacina para a população. Ela pode ser encontrada em clínicas particulares por um preço nem sempre acessível para a maioria das pessoas.
Não podemos esquecer que os exames periódicos, o uso de preservativos, a pesquisa de outras DST e a avaliação do parceiro sexual são recursos essenciais e importantes na luta contra esta doença que representa a neoplasia maligna mais frequente em nosso país, correspondendo a 23% dos demais tumores.
Apesar de já ter sido encontrada a presença de DNA-HPV em até 99,7% dos tumores cervicais, apenas 1% das mulheres infectadas por um dos tipos oncogênicos do HPV apresenta risco de desenvolver o câncer cervical. A incidência dessa doença está na dependência de fatores individuais relacionados a variação de parceiros, presença de outras DST, uso de preservativos, realização periódica de exame preventivo contra o câncer ginecológico (Papanicolau), condição imunológica, alimentação rica em vitamina C, betacaroteno e ácido fólico, entre outros.
O exame de Papanicolau deve ser realizado anualmente por todas as mulheres sexualmente ativas e tem como objetivo detectar condições facilitadoras da ação viral, como as ectopias cervicais ou mesmo as lesões subclínicas. Estudos estimam que aproximadamente 75% da população sexualmente ativa entra em contato com com um ou mais tipos de HPV durante sua vida e que destes, 1 a 2% apresentam manifestação clínica, 4% subclínica, 10% latente e em torno de 60% eliminam a infecção pelo sistema imune. O teste de Papanicolau é uma estratégia de prevenção consagrada e quando realizado regularmente e por profissionais qualificados é capaz de reduzir em até 80% a incidência do câncer de colo uterino.
Vacina contra HPV
Ela tem a função de ajudar o organismo a reconhecer o HPV, através do seu sistema imune, antes de estabelecida a infecção, ou seja, é uma vacina profilática. Por isso é recomendada para meninas e mulheres jovens ( 9 a 26 anos) e deve ser administrada em 3 doses, via intramuscular. Além disso é formada por um capsídio vazio, o que significa dizer sem material genético capaz de provocar infecção ou oncogênese.
A ANVISA ( Agência Nacional de Vigilância Sanitária) já tem registrada a vacina tetravalente para os HPV 6, 11, 16 e 18, porém a rede pública de saúde ainda não dispõe da vacina para a população. Ela pode ser encontrada em clínicas particulares por um preço nem sempre acessível para a maioria das pessoas.
Não podemos esquecer que os exames periódicos, o uso de preservativos, a pesquisa de outras DST e a avaliação do parceiro sexual são recursos essenciais e importantes na luta contra esta doença que representa a neoplasia maligna mais frequente em nosso país, correspondendo a 23% dos demais tumores.